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sábado, 23 de abril de 2011

Carta de doutoranda sobre Roraima é Hoax. O que é Hoax? É uma...

domingo, 10 de abril de 2011

Carta de doutoranda sobre Roraima é Hoax. O que é Hoax? É uma...

Sonia Montenegro amiga do #RioBlogProg foi quem me alertou e pedi que enviasse um texto, que publico logo abaixo.
Dr. Altamiro Vilhena atendendo
anciã de provável século de vida
foto do blog impressoesamazonicas
de Altamiro Vilhena
Enf. Vitor com Dr. Altamiro Vilhena
em atendimento na Aldeia Malai
Foto do Blog impressoesamazonicas
de Altamiro Vilhena
Antes; é importante esclarecer que publiquei neste Blog um post do Dr. Altamiro Vilhena em resposta à carta da pseuda doutoranda, sob o título "É balela..." que em seu final afirmo que encontrei vestígios de seu autor. Um equívoco que lamentei e me retratei com o Dr. Altamiro Vilhena. Na foto ao lado em um atendimento à uma senhora de provável século de vida.
Moradia de igaricó
Foto do Blog impressoesamazonicas
de Altamiro Vilhena
Dica aos cineastas de plantão: 
Tudo que o Dr. Altamiro Vilhena faz, inclusive nas aldeias brasileiras; é de gradeza plausível e merecedora de um documentário riquíssimo em conteúdo social e repleto de fotografias lindas e reveladoras.
     Agora; vamos à explicação de Sonia Montenegro sobre o que é Hoax:
Caro José,
Para ser sincera, eu não li tudo que foi dito nesses e-mails. Apenas reconheci esse texto antigo, e avisei se tratar de "hoax", ou seja, mentiras que são espalhadas na internet como se verdade fossem, usando da boa-fé das pessoas...
     Por acaso, eu encontrei uma resposta que dei para uma amiga que foi uma das que me enviou esse texto, e vou colar abaixo. 
     Esse negócio sobre Roraima é como essas coisas que rolam na internet. Vão e voltam. São chamados de "hoax". Eu já recebi esse texto inúmeras vezes, em ocasiões diferentes, atribuído a autores diferentes e com pequenas mudanças, mas sempre insinuando que Roraima teria sido tomada pelos gringos.
Eu me considero nacionalista, tanto que tenho horror do FHC porque ele doou nossas estatais (nossas riquezas) aos gringos, e fez uma acordo de aluguel de um pedaço do território brasileiro, não em Roraima, mas no Maranhão, a base de Alcântara, o local ideal para lançamento de foguetes, mas o Lula acabou com a farra, graças a Deus!!!
     No Google (só um exemplo) Base norte-americana de mísseis no Brasil: Formato do arquivo: PDF/Adobe Acrobat - Visualização rápida Base norte-americana de mísseis no Brasil. O acordo assinado entre o Brasil e os Estados Unidos em 18 de abril de 2000, sobre preservação da secretividade ... (governo FHC)
Roraima é governada, já há bastante tempo por tucanos, do PSDB do FHC e do Serra, portanto não seria de admirar que fossem entreguistas, mas justiça se faça, uma rápida pesquisa na internet mostra que os pseudo-autores do falso texto já o desmentiram. Eu conferi 2 nomes citados, e ambos afirmam nunca terem sequer ido a Roraima.
São muitos os desmentidos, mas coloco um aqui, para quem quiser conferir: http://www.quatrocantos.com/LENDAS/145_roraima.htm
Ainda assim, não é verdade que 70% do território seja reserva indígena, e aliás, esse detalhe não tinha na versão que eu recebi antes. Para ser precisa, o percentual correto é de 46,37%. Considerando que os índios, (não esse da Costa, vice do Serra que é apenas um “mauricinho”, mas os nativos) eram donos de TODO o território brasileiro, e as terras indígenas demarcadas em TODO Brasil não chegam a 13% do território nacional, ainda devemos muita terra a eles...
Claro que sabemos que os gringos vivem de olho na Amazônia, razão pela qual o Lula vive reafirmando que a Amazônia é BRASILEIRA e os índios (verdadeiros) são ótimos tomadores de conta do território brasileiro.
     Também é fato que os EUA construíram bases militares na Colômbia, não uma, mas sete, porque o presidente colombiano, Álvaro Uribe permitiu. O Rafael Correa, presidente do Equador, bem como o Lula não permitiram. E o que é engraçado é que a imprensa vive elogiando o Uribe e malhando os presidentes que defendem a soberania de seus territórios. Acho que esse detalhe deve dar o que pensar: estaria a “grande” imprensa do lado dos brasileiros? Particularmente, eu não acredito!!!
     Achar que os índios de hoje são inocentes como os do descobrimento do Brasil é estar muito mal informado a respeito deles. É verdade que são vítimas de arrozeiros e madereiros, mas não por ingenuidade, mas por selvageria dos não-índios.
     Quem acha que os índios são selvagens nunca ouviu um Marcos Terena falar. Não viu a Joênia representante da etnia wapixana e 1ª advogada índia do país defender no STF a delimitação contínua da reserva Raposa Serra do Sol. Eu chorei de emoção, e só de lembrar os olhos já ficam marejados. E não só eu, mas ela emocionou a todos os presentes, e ganhou a causa!!!
     Embora o estado de Roraima seja governado por tucanos, o PAC também chegou por lá, com obras de saneamento, infra-estrutura como estradas, Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida. Como é um estado agrícola, tem uma dezena de projetos só da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agrícola).
     Finalmente, encerro com uma citação de Buda: “Não acredite em nada, não importa onde você tenha lido, ou quem tenha dito, não importa que eu tenha dito, a menos que isso esteja de acordo com a sua própria razão.”
Sonia Montenegro
* Blog do Dr. Altamiro Vilhena clique em Impressões Amazônicas
José Fonte de Santa Ana

quinta-feira, 21 de abril de 2011

O está acontecendo com a educação no Brasil?


Outro dia, folheando a revista Veja num consultório médico, li uma reportagem bastante interessante que mostrava, com estatísticas, que as crianças de origem asiática, que vivem no Brasil, apresentam um desempenho escolar superior  ao dos estudantes brasileiros.

O texto explicava que, nas classes onde elas são maioria, o silêncio e a atenção são uma constante. Ouve-se claramente a voz do professor explicando a matéria. Dizia também que essas crianças dedicam nove horas diárias ao estudo (cinco na escola e quatro em casa) enquanto que as nossas, apenas cinco (as da escola). Quando chegam em casa, essas crianças pegam seus cadernos, livros e estudam. Fazem os deveres de casa que o professor passa,
lêem, treinam equações matemáticas etc.

Enquanto os brasileirinhos, em sua maioria, vagueiam pelas ruas empinando pipa ou jogando bola Com isso, os asiáticos do nosso país estão conseguindo os melhores postos de trabalho (que são justamente aqueles que exigem maior qualificação e preparo) Em empresas com ótima remuneração,assistência médico hospitalar e condições de ascensão profissional E tudo isso me fez lembrar de uma menina brasileira que morava no Japão e veio visitar os parentes que ficaram aqui.


A tia dela era Orientadora na escola onde lecionávamos.Certo dia estávamos em nossas classes, tentando dar aula e explicar a matéria para os alunos que, como sempre, só conversavam e brincavam de costas para a lousa... enquanto isso, a tia , nossa orientadora, vagava com a garota pelos corredores da escola, procurando uma classe mais calma, onde a sobrinha pudesse ficar resolvendo as questões de  uma provinha de terceira série que ela (tia) havia preparado, para verificar o aproveitamento e a adaptação da menina na escola japonesa.

Mas a menina ficou aterrorizada com a gritaria dos nossos alunos e preferiu resolver a prova na Biblioteca, alegando que não conseguiria concentrar-se com aquela bagunça ... Perguntamos então o que acontecia, na escola dela, com os alunos que só queriam brincar, não estudavam e não respeitavam o professor em sala de aula Ela disse que eles eram castigados Perguntamos então qual era o tal castigo.

E sabem o que ela  respondeu????  Que não sabia, porque na classe dela  nunca havia visto um aluno conversar durante as explicações ou desrespeitar seu professor.... Perceberam a diferença?

Nas escolas públicas, as salas de aula são superlotadas, com até 45 alunos por classe. Para esse auditório, o professor tem que ensinar: - o conteúdo das disciplinas (Matemática, Português, História, Geografia, Ciências) + cidadania+ valores + educação sexual + higiene +saúde + ética + pluralidade cultural. Deverá também funcionar como psicólogo, assistente social, orientador educacional e orientador  pedagógico, desempenhando também todos os deveres familiares que a sociedade resolver transferir para a escola. Nossos alunos dizem que as aulas são chatas e alegam que não gostam de ler que ler não é divertido.... que jogar bola e empinar pipa é melhor... E todos logo gritam em coro:


- Culpa dos professores que não dão uma aula divertida e atraente para as crianças. O Governo, através das Secretarias Estaduais de Educação , surge em cena alegando que o aluno que temos é assim mesmo e que os professores precisam aprender a ensinar... Rotula o magistério oficial como “professores  nota zero” O que eles querem esconder é que temos em classe crianças ( filhos de eleitores) que recebem o livro didático, cadernos e até mochilas mas “esquecem” em casa para ficar brincando durante a aula...Crianças que não fazem lição de casa, não estudam e nem sequer prestam atenção as explicações do professor em classe.

 Para agradar os pais eleitores, a Secretaria da Educação encaminha os professores para cursos de “capacitação”, alegando que eles não têm mais capacidade para ensinar. Contratam firmas para dar esses cursos que segundo eles, tem o poder de transformar “profissionais despreparados” em professores criativos, prontos para dar uma aula eficaz, envolvente, estimulante e, ao mesmo tempo, divertida , capaz de fazer com que os alunos gostem mais da escola do que das partidas de futebol, mais de leitura do que dos jogos no computador.... É claro que esse discurso de responsabilizar o professor e varrer a sujeira pra baixo do tapete não vai levar a Educação a lugar nenhum.

Mas serve perfeitamente para justificar, junto a opinião pública, os baixos salários pagos aos profissionais do Estado, principalmente de São Paulo que mais arrecada impostos no País. Imagine que você está doente, vai ao médico e ele prescreve determinado remédio Você não toma o medicamento, não faz a sua parte e culpa o médico por não melhorar,..
Assim acontece nas escolas públicas: o professor ensina e os alunos não prestam atenção, não estudam, não fazem os deveres de casa , como nossos amiguinhos asiáticos.

Daí vem o governo e culpa o professor pelo mau desempenho dos “estudantes” Para justificar mais uma vez a falta de reajustes e os baixos salários o Governo implantou um sistema de avaliação. Os professores recebem um bônus por produtividade, uma vez por ano,se os alunos estudarem se os alunos não faltarem; se os alunos não se evadirem; se os alunos ... E, como o aluno não quer saber de nada, estamos sem reajustes salariais (uns 11 anos) .

Daí vemos o governador na TV dizendo que pagou seis mil reais de bônus aos professores. Só que se isso fosse averiguado direitinho, a verdade seria descoberta. Para se ter uma idéia, tem escolas onde nenhum professor recebeu bonificação porque... houve evasão,
porque o aproveitamento dos alunos não se alterou E assim por diante!  Sem contar que, nesse sistema de bonificação por produtividade, os aposentados, por não terem mais alunos, são castigados e estão sem reajuste há anos (desde que se passou a avaliar professores pelo desempenho dos alunos...) Ninguém quer sugerir aos eleitores a receitinha das crianças asiáticas: - fazer a lição de casa. -estudar, -- empenhar-se, - dedicar-se.

Enfim, fazer sua parte! A verdade é que o educador deixou de ser modelo para os jovens: ganhamos mal, nos vestimos mal e somos alvo onstante da crítica social . Hoje, modelo para os jovens, são os milionários jogadores de futebol, pagodeiros e outros mais que prefiro nem relacionar aqui...

Vamos combinar, não dá para falar em Educação de Qualidade enquanto o profissional da educação for sistematicamente desvalorizado , tratado pelo governo, pelas famílias e pela mídia em geral como um inimigo público, um vagabundo etc. Nessas condições , que aluno vai querer ouvir o que uma pessoa assim tem a dizer?


Pedimos a todos que repassem esta mensagem para sua lista de contatos. Não temos voz na mídia e precisamos da internet para que a população saiba o que acontece nas escolas brasileiras.

sábado, 9 de abril de 2011

Invasão americana no Brasil é Balela diz blog!



Segundo o blog abaixo citado; A noticia da invasão Americana em Roraima é Balela, aos meus leitores,tirem suas próprias conclusões, neste blog é costume se mostrar os dois lado da Moeda ou Noticia.

http://josefontedesantaana.blogspot.com/2011/04/e-balela-carta-polemica-da-doutoranda.html



sexta-feira, 8 de abril de 2011


É balela a carta polêmica da doutoranda sobre o domínio norte-americano em Roraima e Reserva Indígena Raposa Serra do Sol

Placas de Inauguração da ponte

Blog publica resposta à carta polêmica sobre o domínio norte-americano em Roraima e Reserva Indígena Raposa Serra do Sol, que esta circulando por e-mails e Blogs via Internet.  Por no mínimo uma segunda vez e agora, incluindo Belo Monte em seu conteúdo, provavelmente para polemizar a questão mais ainda. Leia abaixo:
Amigos,
     Há algum tempo recebi do meu amigo Parrudinho uma mensagem com o título: “Carta de um Engenheiro”, que teoricamente queria esclarecer a verdade sobre a situação do suposto domínio americano em Roraima. Ele queria saber da veracidade da notícia. Depois, preocupados vários amigos me enviaram a mensagem, dentre eles meu irmão Arnaldo e minha querida Aline. A carta no meio do caminho deixou de ser de um engenheiro e se tornou “Carta de uma Doutoranda”… mas o teor fascista e terrorista se manteve. A todos amigos eu respondi explicando os detalhes das acusações infundadas. Recebi mais uma vez este e-mail e resolvi postar aqui a resposta, que pode esclarecer a verdade para muita gente. Dúvidas? Entrem em contato comigo.
Resposta a “carta da doutoranda"
Abraços, Altamiro
A Ponte no dia da inauguração

Amiga,
esta é mais uma das lendas que circula na internet. Já recebi duas vezes como sendo escrita por um engenheiro e agora vem como escrita por uma doutoranda… ai, ai…
     É impressionante como tem gente que escreve besteira. Infelizmente, por trás de um discurso bem articulado, tem muita baboseira, além de um capitalismo explícito e de indiofobia mais explícita ainda.
     Olha só. O cara começa bem, descrevendo a situação do funcionalismo público de Boa Vista. Faz parecer ter uma visão geral, despida de preconceitos. Aí ele começa a viajar…
     A questão da reserva indígena Waimiri Atroari é parcialmente real. Todo o território no caminho de Manaus para Boa Vista era território destes indígenas, valentes e que responderam ao morticínio dos seus povos da forma que podiam, com atitudes valentes e violentas (para quem defende a expulsão dos indígenas de suas “enormes terras” sugiro a leitura de algum dos livros do Professor Darci Ribeiro, homem acima de qualquer suspeita). Dentro do processo de negociação/expulsão, os índios ficaram com a atual terra. Lógico que quando resolveram fazer uma estrada em seu caminho, algumas concessões foram feitas. Uma é esta: horário controlado. Já passei por lá “fora do horário” e não pude seguir viagem. Apesar disso, não é tão complicado a passagem, pois os ônibus passam sem problemas. O que eles querem é evitar alguém parando em sua terra e ficando para caçar ou qualquer outra atividade, o que considero justo.
     Esta questão dos estrangeiros autorizarem é lenda. Se eles entram mais a vontade, isso eu não posso dizer, mas que a autorização é apenas dos indígenas e da funai, isso é fato. A burocracia da Funai existe em todos locais. Não é fácil entrar, porque as terras indígenas não são pontos turísticos, e sim local de moradia, trabalho e vida destas populações.
     Os indígenas aqui falam diversos idiomas. Além de seu idioma nativo (somente os Macuxi e Wapixana não utilizam quase o idioma próprio, embora esteja sendo reintroduzido), a maioria fala português e outras línguas de povos limítrofes. Além disso, indígenas da região da fronteira com a Guyana naturalmente falam inglês – como os não indígenas também o fazem. Indígenas da fronteira com a Venezuela falam espanhol – como os não indígenas também o fazem. Bandeiras inglesas e americanas em reservas indígenas, nunca ouvi falar e nunca vi. Eu e minha esposa juntos já conhecemos aldeias Tikuna, Matis, Korubo, Marubo, Kanamary, Kaiapó, Xikrim, Yanomami… e nunca vimos nada disso, e nunca ouvimos falar dentre todos nossos muitos amigos que trabalham em aldeias. Nem mesmo aqui, onde tenho contato com gente que trabalha em aldeias Yanomami, Sanumã, Xiriana, Xirixana, Yekuana, Ingarikó, Macuxi, Wapixana, Patamona e Wai Wai.
     Quanto a senhora que vende sucos de frutas na rodoviária de Mucajaí, cidade de menos de 12 mil pessoas, vou ser sincero… Leia a frase…
     ‘Irão não minha filha, tu não sabe, mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam.
     Quando acabar essa guerra aí eles virão pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa’.
     Não quero estar parecendo preconceituoso ou arrogante, mas… Em Brasília, Rio ou São Paulo você imagina uma vendedora ambulante comentando de faixa para curdos? Eles sabem o que é curdo? Posso estar sendo preconceituoso, mas diria “É ruim!”. Quero conhecer esta senhora tão informada… ou para mim vai ser uma lenda maior do que a do ET de Varginha.
     As áreas demarcadas podem ter nome de nação indígena em qualquer lugar, menos no Brasil. Aí o autor que começou light, para parecer despreconceituoso, começou a jogar um veneno, agora pega pesado. Os indígenas possuem Terras Indígenas.
     Os americanos realmente podem construir base na Colõmbia. Queriam construir em Alcântara, Maranhão… Mas daí a imaginarmos o tempo todo uma teoria de conspiração, acho que é exagero. E de qualquer forma, não são os índios que facilitarão ou prejudicarão isto. E com certeza eles não venderão as terras onde vivem, afinal as terras indígenas são da União, tendo eles somente o usufruto. Diferente dos arrozeiros, que querem se arvorar donos de terras da união e que, com certeza não teriam nenhum escrúpulo para vendê-las, dependendo apenas do número de notas colocadas sobre a mesa.
     Quanto a fiscalização nas fronteiras…. Não vi nenhuma fiscalização na fronteira com a Guyana. Nem para brasileiro, nem guyanense, nem para ninguém, simplesmente não há. Já na Venezuela, há muita fiscalização. Fiscalizam brasileiros na Venezuela e venezuelanos no Brasil. Eu vi.
     Agora com a ponte entre Bonfim e Lethem (BR x Guyana) sei que a fiscalização começou e vai se intensificar.
    De resto, realmente tenho muito a lamentar em relação a este povo que não tem mais o que fazer do que inventar terrorismo psicológico. E sim, sou a favor, radicalmente da marcação integral da terra indígena Raposa Serra do Sol. Nada me convencerá do contrário.
Altamiro Vilhena,
Médico morando em Boa Vista, RR desde junho de 2008
Do Blog: Impressões Amazônicas em 19 de janeiro de 2010, quando esta carta circulou pela primeira vez.
ps – O texto que deu origem a esta resposta você pode ver clicando no link abaixo:
http://impressoesamazonicas.wordpress.com/sobre/opinioes/a-realidade-sobre-roraima-pura-balela-a-carta-da-doutoranda/
* Conforme o que vemos noticiado em jornais, revistas, blogs e telejornais, o contexto acima condiz com a realidade. Porém, não nos responsabilizamos, já que não conseguimos entrar em contato com o Dr. Altamiro Vilhena, mas ao menos encontramos vestígios de sua existência.
José Fonte de Santa Ana 

sábado, 2 de abril de 2011

Bomba! Bomba! Bomba! Depois dos Estados Unidos invadirem o Iraque e Parquistão,Será Roraima no Brasil o seu proximo alvo?








Segundo este E-mail que recebi a nossa Amazônia poderá ser o próximo alvo de invasão Americana no Brasil.




MEU AMIGO NÃO É SÓ AÍ NÃO, Parece_me que há uma dinherama, muito grande por trás disso, e outras coisas. 

 Acho que deveríamos, no mínimo, pesquisar.







LEIA,LEIA COM MUITA ATENÇÃO!!!






Segue abaixo o relato de uma pessoa conhecida e séria, que passou recentemente em um concurso público federal e foi trabalhar em Roraima. Trata- se de um Brasil que a gente não conhece.

As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui.




Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até pessoas com um mínimo de instrução.

Para começar, o mais difícil de encontrar por aqui é roraimense. Pra falar a verdade, acho que a proporção de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável, tem gaúcho, carioca, cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por aí vai. Portanto, falta uma identidade com a terra.
Aqui não existem muitos meios de sobrevivência, ou a pessoa é funcionária pública, (e aqui quase todo mundo é, pois em Boa Vista se concentram todos os órgãos federais e estaduais de Roraima, além da prefeitura é claro) ou a pessoa trabalha no comércio local ou recebe ajuda de Programas do governo.






Não existe indústria de qualquer tipo. Pouco mais de 70% do território roraimense é demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando- se os rios e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades.






Na única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a Manaus, cerca de 800 km ) existe um trecho de aproximadamente 200 km reserva indígena (Waimiri Atroari) por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que os mesmos não sejam incomodados.




Detalhe: Você não passa se for brasileiro, o acesso é livre aos americanos, europeus e japoneses. Desses 70% de território indígena, diria que em 90% dele ninguém entra sem uma grande burocracia e autorização da FUNAI.

Outro detalhe: americanos entram à hora que quiserem. Se você não tem uma autorização da FUNAI mas tem dos americanos então você pode entrar. A maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português. Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem- se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas. É comum se encontrar por aqui americano tipo nerd com cara de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no final das contas, pasme, se você quiser montar uma empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí, camu-camu etc., medicinais ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar 'royalties' para empresas japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos produtos típicos da Amazônia...

Por três vezes repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos: Os americanos vão acabar tomando a Amazônia. E em todas elas ouvi a mesma resposta em palavras diferentes. Vou reproduzir a resposta de uma senhora simples que vendia suco e água na rodovia próximo de Mucajaí:
'Irão não minha filha, tu não sabe, mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam. Quando acabar essa guerra aí eles virão pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa'.





A dona é bem informada não? O pior é que segundo a ONU o conceito de nação é um conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de nação indígena. O que pode levar os americanos a alegarem que estarão libertando os povos indígenas. Fiquei sabendo que os americanos já estão construindo uma grande base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil numa parceria com o governo colombiano com o pseudo
objetivo de combater o narcotráfico. Por falar em narcotráfico, aqui é rota de distribuição, pois essa mãe chamada Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem estrada para as Guianas e Venezuela. Nenhuma bagagem de estrangeiro é fiscalizada, principalmente se for americano, europeu ou japonês, (isso pode causar um incidente diplomático). Dizem que tem muito colombiano traficante virando venezuelano, pois na Venezuela é muito fácil comprar a cidadania venezuelana por cerca de 200 dólares.






Pergunto inocentemente às pessoas:  porque os americanos querem tanto proteger os índios ?  A resposta é absolutamente a mesma, porque as terras indígenas além das riquezas animal e vegetal, da abundância de água, são extremamente ricas em ouro - encontram-se pepitas que chegam a ser pesadas em quilos), diamante, outras pedras preciosas, minério e nas reservas norte de Roraima e Amazonas, ricas em PETRÓLEO.




Parece que as pessoas contam essas coisas como que num grito de socorro a alguém que é do sul, como se eu pudesse dizer isso ao presidente ou a  alguma autoridade do sul que vá fazer alguma coisa.
É, pessoal... saio daqui com a quase certeza de que em breve o Brasil irá diminuir de tamanho.
Será que podemos fazer alguma coisa???
Acho que sim.
Repasse esse e-mail para que um maior número de brasileiros fique sabendo desses absurdos.
Mara Silvia Alexandre Costa
Depto de Biologia Cel. Mol. Bioag.Patog. FMRP - USP






Opinião pessoal:
Gostaria que você que recebeu este e-mail, o repasse para o maior número possível de pessoas. Do meu ponto de vista seria interessante que o país inteiro ficasse sabendo desta situação através dos telejornais antes que isso venha a acontecer.
Afinal foi num momento de fraqueza dos Estados Unidos que os europeus lançaram o Euro, assim poderá se aproveitar esta situação de fraqueza norte-americana (perdas na guerra do Iraque) para revelar isto ao mundo a fim de antecipar a próxima guerra.
Conto com sua participação, no envio deste e-mail.
Celso Luiz Borges de Oliveira
Doutorando em Água e Solo FEAGRI/UNICAMP
 
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