Furtado, Jorge. Documentário Ilha das Flores, 1989. 13 minutos aproximadamente.
Documentário “Ilha das Flores”
No documentário “Ilha das Flores”, de Jorge Furtado será interessante o leitor observar as questões abordadas no filme, nele o autor amplia a nossa percepção de certas particularidades da atual sociedade de consumo. Possuidora de grande riqueza obscurece o paradigma da desigualdade social que abrange a maioria da nossa Sociedade Consumista. Estabelecendo assim o oposto entre o consumo e o humanismo.
Por outro lado, a narrativa do documentário utiliza-se, de linguagem visual aparentemente simples e infantil, fazendo com que o telespectador reflita sobre a que chegou a pessoa humana, e nesse ínterim seu processo hegemônico estabelecido em “Ilha das flores’’. Algo comum no cotidiano daquele lugar.
A linguagem é simples, porém bastante lógica e com ela o autor lança luz, a situação deplorável a que chegou a condição humana, daquelas pessoas, na sua luta diária para conseguir um pouco de alimento em péssimas condições de higiene, entretanto necessário a sua sobrevivência. Por outro lado Alimento de boa qualidade é abundante em lojas e supermercados para alguns que podem pagar, e escassos para aqueles que não têm como pagar, restam-lhe as sobras.
Tudo isso nos remete a uma discussão desta situação exposta na película e estabelecida pelo sistema capitalista e hegemônico em que vivemos. “ “O vídeo nos afasta de certos discursos prontos, a exemplos: “A pobreza sempre existiu”, ou que “a causa da pobreza é natural”,” é uma determinação divina”.Já o oposto nos aproxima de pensadores como Karl Marx que em seus escritos,apresenta diferente opinião,quando expõe os efeitos da contradição entre o capitalismo e a classe trabalhadora,afirma ainda que a exclusão e a desigualdade são frutos do sistema econômico,que contribuiu para o crescimento do abismo social que se traduz em desigualdade social e indiferença.
É um documentário embora sério, mas divertido, é objetivo ao apresentar duas faces de uma mesma sociedade. e o grande contraste que há entre elas.É triste saber que nesse lugar animais vem em primeiro pessoas depois, na distribuição de sobras de alimentos mesmo em má condições de higiene e dignidade humana.
Até quando vamos virar os olhos a situações como esta,que acontece diariamente e muitas da vezes em nossa vizinhança.Veja o filme e tire suas próprias conclusões sobre o filme “Ilha das Flores.
Por Emanuel de Jesus Santos.
Aos leitores!
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terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Povoados dos Moinhos
Sistema interdependente
Um viajante chega a um lugarejo conhecido por muitos como Povoados dos moinhos. Lá não há energia elétrica e nem urbanização. Um dos personagens (Um idoso) ao ser indagado por um jovem viajante que por ali transitava, respondeu a seguinte pergunta. Como conseguiam viver sem tecnologia moderna? O ancião lhe respondeu que os inventos tornam as pessoas infelizes. Sendo que o mais importante para se ter uma boa vida, é ter ar puro e água limpa.
Nesse Episódio do filme Povoado de moinhos que é do cineasta japonês Akira Kurosawa. É tratar a relação dos seres humanos com o egoísmo e da destruição imposta a si mesmo e ao planeta. O documentário em sua maior parte fala da natureza e explora uma mensagem aos seres humanos sobre o mundo capitalista.
O protagonista, um velho sábio fala ao moço da metrópole, sobre a coisa que considera às mais importantes na vida de uma pessoa a água e o ar puro. E o fazendo raciocinar, pergunta lhe de que adianta tanto conforto, proporcionado pelas invenções da modernidade se hoje em dia não há paz e, além disso, a pessoa esquece-se de preservar a natureza, o que é fundamental para a vida de todos.O filme termina com uma lição: Um cortejo festivo que celebra a morte de uma senhora, que tinha 99 anos. Nada mais justo do que se despedir de uma pessoa que viveu muito bem e de forma completa com dança e música. Dessa forma, o mais tocante da obra de Kurosawa, é a grandeza de sentimentos. Além de ser um filme belíssimo, onde se nota harmonia perfeita entre homem e natureza. Tal é essa harmonia que se completam como um único sistema interdepende. Não deixe de ver esse filme!
por Emanuel de Jesus Santos
Um viajante chega a um lugarejo conhecido por muitos como Povoados dos moinhos. Lá não há energia elétrica e nem urbanização. Um dos personagens (Um idoso) ao ser indagado por um jovem viajante que por ali transitava, respondeu a seguinte pergunta. Como conseguiam viver sem tecnologia moderna? O ancião lhe respondeu que os inventos tornam as pessoas infelizes. Sendo que o mais importante para se ter uma boa vida, é ter ar puro e água limpa.
Nesse Episódio do filme Povoado de moinhos que é do cineasta japonês Akira Kurosawa. É tratar a relação dos seres humanos com o egoísmo e da destruição imposta a si mesmo e ao planeta. O documentário em sua maior parte fala da natureza e explora uma mensagem aos seres humanos sobre o mundo capitalista.
O protagonista, um velho sábio fala ao moço da metrópole, sobre a coisa que considera às mais importantes na vida de uma pessoa a água e o ar puro. E o fazendo raciocinar, pergunta lhe de que adianta tanto conforto, proporcionado pelas invenções da modernidade se hoje em dia não há paz e, além disso, a pessoa esquece-se de preservar a natureza, o que é fundamental para a vida de todos.O filme termina com uma lição: Um cortejo festivo que celebra a morte de uma senhora, que tinha 99 anos. Nada mais justo do que se despedir de uma pessoa que viveu muito bem e de forma completa com dança e música. Dessa forma, o mais tocante da obra de Kurosawa, é a grandeza de sentimentos. Além de ser um filme belíssimo, onde se nota harmonia perfeita entre homem e natureza. Tal é essa harmonia que se completam como um único sistema interdepende. Não deixe de ver esse filme!
por Emanuel de Jesus Santos
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