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sábado, 18 de abril de 2009

Tempo de meditação - Genesis cap 31,32

Gênesis 31:1-55

1 Com o tempo chegou a ouvir as palavras dos filhos de Labão, que diziam: “Jacó tomou tudo o que pertencia a nosso pai; e acumulou toda a sua riqueza daquilo que pertencia a nosso pai.” 2 Quando Jacó olhava para a face de Labão, eis que não estava mais com ele como anteriormente. 3 Finalmente, Jeová disse a Jacó: “Volta à terra dos teus pais e à tua parentela, e eu continuarei contigo.” 4 Jacó mandou então chamar Raquel e Léia ao campo, ao seu rebanho, 5 e disse-lhes:

“Estou vendo a face de vosso pai, que ele não é o mesmo para comigo assim como antes; mas o Deus de meu pai mostrou estar comigo. 6 E vós mesmas certamente sabeis que servi a vosso pai com todo o meu poder. 7 E vosso pai me ludibriou, e por dez vezes me mudou o salário, mas Deus não lhe permitiu fazer-me dano. 8Se, por um lado, dizia: ‘Os salpicados serão o teu salário’, então o rebanho inteiro produzia salpicados; mas, por outro lado, se dizia: ‘Os listrados serão o teu salário’, então o rebanho inteiro produzia listrados. 9 Assim tirava Deus o rebanho de vosso pai e o dava a mim. 10 Sucedeu, por fim, num tempo em que o rebanho ficou de cio, que levantei os olhos e tive num sonho uma visão, e eis que os cabritos que saltavam sobre o rebanho eram listrados, salpicados e malhados.11 O anjo do [verdadeiro] Deus disse-me então num sonho: ‘Jacó!’ a que eu disse: ‘Eis-me aqui.’ 12 E ele continuou: ‘Levanta os olhos, por favor, e vê que todos os cabritos que saltam sobre o rebanho são listrados, salpicados e malhados, pois tenho visto tudo o que Labão te está fazendo. 13 Eu sou o [verdadeiro] Deus de Betel, onde ungiste uma coluna e onde me fizeste um voto. Levanta-te agora, sai desta terra e volta à tua terra natal.’”

14 Raquel e Léia responderam a isso e disseram-lhe: “Resta ainda um quinhão de herança para nós na casa de nosso pai? 15 Não somos realmente consideradas como estrangeiras por ele, visto que nos vendeu, de modo que ele está comendo continuamente até mesmo do dinheiro que se deu por nós? 16 Pois todas as riquezas que Deus tirou de nosso pai são nossas e de nossos filhos. Assim, faze agora tudo o que Deus te disse.”

17 Jacó se levantou então e fez seus filhos e suas esposas montar em camelos; 18 e começou a conduzir toda a sua manada e todos os bens que tinha acumulado, a manada de sua adquisição, que tinha acumulado em Padã-Arã, a fim de ir ter com Isaque, seu pai, na terra de Canaã.

19 Ora, Labão tinha ido tosquiar as suas ovelhas. Entrementes, Raquel furtou os terafins que pertenciam a seu pai. 20 De modo que Jacó foi astuto para com Labão, o sírio, porque não o informou de que ia fugir. 21 E passou a fugir e a levantar-se, e a atravessar o Rio, ele e tudo o que tinha. Depois voltou a sua face para a região montanhosa de Gileade. 22 Mais tarde, no terceiro dia, contou-se a Labão que Jacó fugira. 23 Em vista disso, tomou consigo seus irmãos e foi no encalço dele, numa distância de sete dias de jornada, e alcançou-o na região montanhosa de Gileade. 24 Deus veio então a Labão, o sírio, num sonho, de noite, e disse-lhe: “Guarda-te de que não fales nem bem nem mal a Jacó.”

25 Assim, Labão se aproximou de Jacó, pois Jacó armara a sua tenda no monte e Labão acampara os seus irmãos na região montanhosa de Gileade. 26 Labão disse então a Jacó: “O que fizeste, por recorreres à astúcia para comigo e conduzires as minhas filhas embora como se fossem cativas tomadas pela espada? 27 Por que tiveste de fugir secretamente e ser astuto para comigo, e não me informaste, para que eu te despedisse com alegria e com cânticos, com pandeiro e com harpa? 28 E não me deste oportunidade de beijar meus filhos e minhas filhas. Agiste agora nesciamente. 29 Está no poder de minha mão fazer-vos dano, mas o Deus de vosso pai falou comigo na noite passada, dizendo: ‘Guarda-te de falares quer bem quer mal a Jacó.’ 30 Embora realmente tenhas ido agora por teres muitíssima saudade da casa de teu pai, por que, então, furtaste os meus deuses?”

31 Em resposta, Jacó passou a dizer a Labão: “Foi porque tive medo. Pois eu disse para mim: ‘Talvez me arrebatas as tuas filhas.’ 32 Não viva aquele com quem achares os teus deuses. Diante dos nossos irmãos, examina tu mesmo o que está comigo e toma-[os] para ti.” Mas Jacó não sabia que Raquel os havia furtado. 33Labão entrou assim na tenda de Jacó, e na tenda de Léia, e na tenda das duas escravas, mas não [os] achou. Por fim saiu da tenda de Léia e entrou na tenda de Raquel. 34 Ora, Raquel tinha tomado os terafins e os tinha colocado no cesto das mulheres da sela do camelo, e estava sentada neles. Labão foi assim apalpar a tenda inteira, mas não [os] achou. 35 Ela disse então a seu pai: “Não haja ira nos olhos de meu senhor, por eu não me poder levantar diante de ti, pois estou com a coisa costumeira das mulheres.” De modo que ele prosseguiu na busca cuidadosa, mas não achou os terafins.

36 E Jacó ficou irado e começou a altercar com Labão, e Jacó prosseguiu, dizendo em resposta a Labão: “Qual é a revolta da minha parte, qual é meu pecado, para teres ido perseguir-me encarniçadamente? 37 Agora que tens apalpado todos os meus bens, qual de todos os bens da tua casa tens achado? Põe-no aqui na frente de todos os meus irmãos e teus irmãos, e decidam eles entre nós dois. 38 Estes vinte anos é que estive contigo. Tuas ovelhas e tuas cabras não sofreram aborto, e nunca comi os carneiros do teu rebanho. 39 Não te trouxe nenhum animal dilacerado. Eu mesmo suportava a perda dele. Quer fosse furtado de dia, quer fosse furtado de noite, tu o requerias da minha mão. 40 Tem sido a minha experiência que de dia me consumia o calor e de noite o frio, e o sono fugia-me dos olhos. 41 Já faz vinte anos para mim na tua casa. Servi-te quatorze anos pelas duas filhas tuas e seis anos pelo teu rebanho, e dez vezes me mudaste o salário.42 Se o Deus de meu pai, o Deus de Abraão e o Pavor de Isaque, não tivesse mostrado estar do meu lado, tu me terias agora mandado embora de mãos vazias. Deus tem visto a minha miséria e a labuta das minhas mãos, e assim ele te repreendeu na noite passada.”

43 Labão disse então em resposta a Jacó: “As filhas são minhas filhas e os filhos [são] meus filhos, e o rebanho [é] meu rebanho, e tudo o que vês é meu e das minhas filhas. Que posso hoje fazer contra estas ou contra os filhos delas, que deram à luz? 44 E agora vem, concluamos um pacto, eu e tu, e ele tem de servir de testemunha entre mim e ti.” 45 Concordemente, Jacó tomou uma pedra e a ergueu como coluna. 46 Jacó disse então aos seus irmãos: “Apanhai pedras!” E eles foram apanhar pedras e fazer um montão. Depois comeram ali no montão. 47E Labão começou a chamá-lo de Jegar-Saaduta, mas Jacó chamou-o de Galeede.

48 E Labão passou a dizer: “Este montão é hoje testemunha entre mim e ti.” É por isso que o chamou pelo nome de Galeede 49 e A Torre de Vigia, porque disse: “Vigie Jeová entre mim e ti quando estivermos sem nos ver um ao outro. 50 Se fores atribular as minhas filhas e se fores tomar esposas em adição às minhas filhas, não há homem que esteja conosco. Vê! Deus é testemunha entre mim e ti.”51 E Labão prosseguiu, dizendo a Jacó: “Eis aí este montão e eis aí a coluna que erigi entre mim e ti. 52 Este montão é testemunha e a coluna é algo que dá testemunho, que eu não hei de passar deste montão contra ti e que tu não passarás deste montão e desta coluna contra mim para dano. 53 O deus de Abraão e o deus de Naor julgue entre nós, o deus do pai deles.” Mas Jacó jurou pelo Pavor de seu pai Isaque.

54 Jacó ofereceu depois um sacrifício no monte e convidou seus irmãos para comerem pão. Concordemente, comeram pão e pernoitaram no monte. 55 Labão, no entanto, levantou-se de manhã cedo e beijou os seus filhos, e as suas filhas, e abençoou-os. Labão seguiu então caminho para voltar ao seu próprio lugar.

Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas

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quinta-feira, 16 de abril de 2009

Tempo de meditação - Genesis cap 29,30

Gênesis 29:1-35

1 Depois, Jacó pôs os seus pés em movimento e continuou viagem para a terra dos orientais. 2 Olhou então e eis que havia um poço no campo, e eis que havia três greis de ovelhas deitadas junto dele, porque era daquele poço que se costumava dar de beber às greis; e havia uma grande pedra sobre a boca do poço. 3 Quando todas as greis haviam sido ajuntadas ali, rolavam a pedra de cima da boca do poço e davam de beber aos rebanhos, retornando depois a pedra ao seu lugar sobre a boca do poço.

4 Jacó disse-lhes então: “Meus irmãos, donde sois?” ao que disseram: “Somos de Harã.” 5 Disse-lhes então: “Conheceis a Labão, neto de Naor?” ao que disseram: “Conhecemos.” 6 Disse-lhes então: “Ele está bem?” Disseram, por sua vez: “Está bem. E ali vem Raquel, sua filha, com as ovelhas!” 7 E ele prosseguiu, dizendo: “Ora, ainda é pleno dia. Não é hora de se recolherem as manadas. Dai de beber às ovelhas, depois ide apascentá-las.” 8 A isso disseram: “Não se nos permite fazer isso até que todas as greis estejam recolhidas e eles realmente rolarem a pedra de cima da boca do poço. Então é que temos de dar de beber às ovelhas.”

9 Enquanto ainda falava com eles, veio Raquel com as ovelhas que pertenciam a seu pai, pois era pastora. 10 E sucedeu que, quando Jacó viu Raquel, filha de Labão, irmão de sua mãe, e as ovelhas de Labão, irmão de sua mãe, Jacó chegou-se imediatamente e rolou a pedra de cima da boca do poço e deu de beber às ovelhas de Labão, irmão de sua mãe. 11 Jacó beijou então Raquel, e levantou a sua voz e irrompeu em pranto. 12 E Jacó começou a contar a Raquel que era irmão de seu pai e que era filho de Rebeca. E ela foi correndo e o contou a seu pai.

13 Ora, sucedeu que, assim que Labão ouviu a notícia a respeito de Jacó, filho de sua irmã, saiu correndo ao encontro dele. Abraçou-o então e beijou-o, e trouxe-o para dentro da sua casa. E ele começou a relatar a Labão todas estas coisas. 14Labão disse-lhe depois: “Tu és deveras meu osso e minha carne.” Morou assim com ele um mês inteiro.

15 Depois, Labão disse a Jacó: “És meu irmão e tens de servir-me de graça? Declara-me: Qual há de ser o teu salário?” 16 Aconteceu que Labão tinha duas filhas. O nome da mais velha era Léia, e o nome da mais moça, Raquel. 17 Mas os olhos de Léia não tinham brilho, ao passo que Raquel se tinha tornado bela de figura e bela de semblante. 18 E Jacó amava Raquel. De modo que ele disse: “Estou disposto a servir-te sete anos por Raquel, tua filha mais moça.” 19 A isso Labão disse: “É melhor para mim dá-la a ti do que dá-la a outro homem. Fica morando comigo.” 20 E Jacó passou a servir sete anos por Raquel, mas eles se mostraram aos seus olhos como apenas alguns dias, por causa do seu amor por ela.

21 Jacó disse então a Labão: “Entrega-me a minha esposa, porque terminaram os meus dias, e tenha eu relações com ela.” 22 Em vista disso, Labão ajuntou todos os homens do lugar e deu um banquete. 23 Deu-se, porém, que durante a noitinha recorreu a tomar Léia, sua filha, e a trazê-la a ele, para que tivesse relações com ela. 24 Além disso, Labão deu a ela Zilpa, sua serva, sim a Léia, sua filha, como serva. 25 Ora, sucedeu que, de manhã, eis que era Léia! Por conseguinte, ele disse a Labão: “Que é isso que me fizeste? Não foi por Raquel que te servi? Assim, por que me lograste?” 26 Labão disse a isso: “Não é costumeiro fazer assim no nosso lugar, dar a mais jovem antes da primogênita. 27Celebra plenamente a semana desta mulher. Depois se há de dar a ti também esta outra mulher, pelo serviço que podes prestar-me por mais sete anos.” 28Concordemente, Jacó fez assim e celebrou plenamente a semana desta mulher, após o que lhe deu Raquel, sua filha, por esposa. 29 Além disso, Labão deu Bila, sua serva, a Raquel, sua filha, como serva dela.

30 Daí teve também relações com Raquel e expressou também mais amor por Raquel do que por Léia, e foi servir-lhe mais sete anos. 31 Quando Jeová chegou a ver que Léia era odiada, abriu-lhe a madre, mas Raquel era estéril. 32 E Léia ficou grávida e deu à luz um filho, e então chamou-o pelo nome de Rubem, pois disse: “É porque Jeová tem olhado para a minha miséria, sendo que agora meu esposo começará a amar-me.” 33 E ela ficou novamente grávida e deu à luz um filho, e disse então: “É porque Jeová tem escutado, sendo que eu era odiada, e assim me deu também este.” Por isso o chamou pelo nome de Simeão. 34 E mais uma vez ficou grávida e deu à luz um filho, e disse então: “Agora, esta vez se ajuntará a mim o meu esposo, porque lhe dei à luz três filhos.” Ele foi por isso chamado pelo nome de Levi. 35 E mais uma vez ficou grávida e deu à luz um filho, e disse então: “Esta vez elogiarei a Jeová.” Por isso o chamou pelo nome de Judá. Depois parou de dar à luz.

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quarta-feira, 15 de abril de 2009

Tempo de meditação - Genesis cap 27,28

Gênesis 27:1-46

1 Sucedeu então que, quando Isaque já era velho e seus olhos eram fracos demais para enxergar, ele chamou Esaú, seu filho mais velho, e disse-lhe: “Meu filho!” ao que este lhe disse: “Eis-me aqui!” 2 E ele prosseguiu, dizendo: “Eis que tenho ficado velho. Não sei do dia da minha morte. 3 Portanto, nesta ocasião toma, por favor, os teus apetrechos, tua aljava e teu arco, e vai ao campo e caça-me alguma carne de veado. 4 Faze então para mim um prato gostoso tal como eu gosto e traze-mo, e, ah! deixa-me comer, para que a minha alma te abençoe antes de eu morrer.”

5 Rebeca, no entanto, estava escutando enquanto Isaque falava com Esaú, seu filho. E Esaú saiu para o campo, a fim de ir em busca de caça e trazê-la. 6 E Rebeca disse a Jacó, seu filho: “Eis que acabo de ouvir teu pai falar com Esaú, teu irmão, dizendo: 7 ‘Traze-me alguma caça e faze para mim um prato gostoso, e, ah! deixa-me comer, para que eu te abençoe perante Jeová antes da minha morte.’ 8 E agora, meu filho, escuta a minha voz naquilo que te ordeno. 9 Vai, por favor, ao rebanho e traze-me de lá dois cabritinhos, dos bons, para que eu os prepare como prato gostoso para teu pai, tal como ele gosta. 10 Então tens de levá-lo a teu pai e ele tem de comê-lo, para que te abençoe antes da sua morte.”

11 E Jacó passou a dizer a Rebeca, sua mãe: “Mas Esaú, meu irmão, é homem peludo e eu sou homem liso. 12 E se meu pai me apalpar? Então hei de tornar-me aos seus olhos como quem está brincando, e certamente trarei sobre mim uma invocação do mal e não uma bênção.” 13 A isto sua mãe lhe disse: “Venha sobre mim a invocação do mal dirigida contra ti, meu filho. Apenas escuta a minha voz e vai, traze[-mos].” 14 Concordemente, ele foi e [os] apanhou, e trouxe[-os] à sua mãe, e sua mãe preparou um prato gostoso do modo como seu pai gostava. 15Depois, Rebeca tomou vestes de Esaú, seu filho mais velho, as mais desejáveis que havia com ela na casa, e as pôs sobre Jacó, seu filho mais moço. 16 E ela lhe pôs as peles dos cabritinhos sobre as mãos e sobre a parte lisa do pescoço. 17Entregou então na mão de Jacó, seu filho, o prato gostoso e o pão que tinha preparado.

18 Ele entrou, pois, até seu pai e disse: “Meu pai!” ao que este disse: “Eis-me aqui! Quem és, meu filho?” 19 E Jacó prosseguiu, dizendo a seu pai: “Eu sou Esaú, teu primogênito. Fiz exatamente como me falaste. Ergue-te, por favor. Senta-te e come da minha caça, para que a tua alma me abençoe.” 20 Isaque disse então a seu filho: “Como é que foste tão ligeiro em achá-la, meu filho?” Ele disse, por sua vez: “Porque Jeová, teu Deus, a fez vir ao meu encontro.” 21 Isaque disse então a Jacó: “Aproxima-te, por favor, para que eu te apalpe, meu filho, para saber se realmente és meu filho Esaú, ou não.” 22 Jacó aproximou-se então de Isaque, seu pai, e este passou a apalpá-lo, dizendo depois: “A voz é a voz de Jacó, mas as mãos são as mãos de Esaú.” 23 E não o reconheceu, porque as suas mãos se mostravam peludas como as mãos de Esaú, seu irmão. Por isso o abençoou.

24 Depois disse: “És realmente meu filho Esaú?” ao que este disse: “Sou.” 25Então disse: “Traze-ma perto, para que eu coma da caça de meu filho, para que a minha alma te abençoe.” Então a trouxe para perto dele, e ele começou a comer, e trouxe-lhe vinho, e ele começou a beber. 26 Isaque, seu pai, disse-lhe então: “Aproxima-te, por favor, e beija-me, filho meu.” 27 Aproximou-se, pois, e beijou-o, e ele pôde cheirar o odor de suas vestes. E passou a abençoá-lo e a dizer:

“Vê! O cheiro de meu filho é como o cheiro do campo que Jeová tem abençoado.28 E o [verdadeiro] Deus te dê os orvalhos dos céus e os solos férteis da terra, e abundância de cereais e de vinho novo. 29 Sirvam-te povos e curvem-se diante de ti grupos nacionais. Torna-te senhor sobre os teus irmãos e curvem-se diante de ti os filhos de tua mãe. Maldito seja cada um dos que te amaldiçoarem e bendito seja cada um dos que te abençoarem.”

30 Sucedeu então, assim que Isaque acabara de abençoar Jacó, sim, deveras sucedeu que, mal saíra Jacó de diante da face de Isaque, seu pai, voltou Esaú, seu irmão, da sua caçada. 31 E ele também foi preparar um prato gostoso. Trouxe-o então a seu pai e disse a seu pai: “Levante-se meu pai e coma da caça de seu filho, para que a tua alma me abençoe.” 32 Isaque, seu pai, disse-lhe então: “Quem és?” ao que este disse: “Sou teu filho, teu primogênito, Esaú.” 33 E Isaque começou a ser sacudido por forte tremor, de modo extraordinário, e assim ele disse: “Então quem é que foi em busca de caça e ma trouxe, de modo que comi de tudo antes de poderes entrar, e eu o abençoei? Também, há de tornar-se abençoado!”

34 Ouvindo as palavras de seu pai, Esaú começou a clamar de maneira extremamente alta e amargurada, e disse a seu pai: “Abençoa-me, sim, abençoa-me também a mim, meu pai!” 35 Mas ele prosseguiu, dizendo: “Teu irmão veio com engano, para obter a bênção destinada a ti.” 36 A isso ele disse: “Não é por isso que ele é chamado pelo nome de Jacó, que ele me suplantasse estas duas vezes? Já tomou a minha primogenitura, e eis que agora tomou a minha bênção!” Acrescentou então: “Não me reservaste alguma bênção?” 37 Mas, em resposta a Esaú, Isaque continuou: “Eis que o constituí em senhor sobre ti, e dei-lhe todos os seus irmãos por servos, e conferi-lhe cereais e vinho novo para o seu sustento, e o que, pois, posso fazer por ti, meu filho?”

38 Esaú disse então a seu pai: “Tens apenas uma só bênção, meu pai? Abençoa-me também a mim, meu pai!” Com isso, Esaú levantou a sua voz e irrompeu em pranto. 39 Isaque, seu pai, disse-lhe assim em resposta:

“Eis que a tua morada achar-se-á longe dos solos férteis da terra e longe do orvalho dos céus acima. 40 E viverás pela tua espada e servirás a teu irmão. Mas, há de dar-se que, quando tiveres ficado desassossegado, deveras romperás o seu jugo de cima do teu pescoço.”

41 No entanto, Esaú tinha rancor a Jacó, por causa da bênção com que seu pai o tinha abençoado, e Esaú dizia no seu coração: “Estão chegando os dias do período de luto por meu pai. Depois vou matar a Jacó, meu irmão.” 42 Quando Rebeca foi informada das palavras de Esaú, seu filho mais velho, ela imediatamente mandou chamar Jacó, seu filho mais moço, e disse-lhe: “Eis que Esaú, teu irmão, consola-se a teu respeito — para matar-te. 43 Agora, pois, filho meu, escuta a minha voz e levanta-te, foge para Labão, meu irmão, em Harã. 44 E terás de morar com ele por alguns dias, até que se acalme o furor de teu irmão, 45 até que a ira de teu irmão se desvie de ti e ele tenha esquecido o que lhe fizeste. E eu certamente te mandarei trazer de lá. Por que hei de ficar privada também de vós dois num só dia?”

46 Depois, Rebeca dizia a Isaque: “Tenho chegado a abominar esta minha vida por causa das filhas de Hete. Se Jacó tomar esposa das filhas de Hete iguais a essas, dentre as filhas do país, de que me adianta a vida?”

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